29 setembro 2006

Não me venham com ilações sobre meu posicionamento político. Eu não sou de extrema direita como já fui acusada. Não digo em quem vou votar, digo apenas em quem não vou votar.

- Porque eu não compactuo com quem quer fazer lei de orçamento por MP e destruir as finanças da Administração pública;
- Porque eu não suporto campanha messiânica;
- Porque eu não admito glamourização da ignorância;
- Porque eu não aceito de forma alguma o desconhecimento como desculpa.



E nem adianta espernear, figurinha. Porque eu fiquei doente quando não podia e agora to ranzinza.
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26 setembro 2006

E o dia começa com boas notícias. A WOXY vai voltar!!! É uma história longa sobre um investidor que pretende melhorar a rádio mas sem mudá-la e introduzir novas tecnologias como por exemplo a portabilidade. Sério, se a WOXY, uma rádio que transmite somente pela Internet, puder ser ouvida pelo iPod vão ter que remover cirurgicamente meu iPod de mim porque ele não vai sair da minha mão. Bill Nguyen é o nome do cara que está salvando a rádio. All hail Bill Nguyen.

Outro fato curioso do dia, 3 moleques na rua passam cantando. A música? We will rock you. Clichê, eu sei, mas é engraçado. Bem, pelo menos não estavam cantando pagode né?

E eu tenho algumas coisas a escrever aqui mas tempo é algo de que não disponho no momento e quando começo a escrever, bem, isso consome um certo tempo porque eu sou prolixa.

Por fim, essa semana tenho que escolher uma música que me defina. Ela vai tocar quando meu nome for chamado numa certa cerimônia. Sugestões?
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24 setembro 2006

Mais uma rodada de histórias bizarras pra galera!

Minha mãe já virou personagem recorrente aqui. Afinal, com uma mãe como ela a minha chance de ser uma pessoa normal é praticamente nula. Já me rendi ao mundo surreal tem tempo. Eu não seria normal nem se assim o quisesse. Not a chance. Not even in a million years. Enfim, tem uma propaganda antiga de Whiskas em que simulam a audição do gato. Tudo que ele ouvia era bla bla bla Whiskas Sachê. Pois bem.

Mamãe, em sua infinita infâmia (sim, eu tenho a quem puxar), no meio de uma reunião de departamento reclama com sua chefe dizendo que ela sofre de audição seletiva, só ouve o que lhe convém. Não bastasse isso, emenda dizendo que é como aquela propaganda, tudo que ela ouve é bla bla bla Whiskas Sachê.

Desnecessário dizer que a mulher ficou com cara de bunda. Desnecessário dizer que até hoje isso é motivo de piada em casa. E eis que alguns dias atrás estávamos vendo TV quando a Whiskas resolveu ressucitar esta propaganda. Desnecessário dizer que, sentadas no sofá, olhamos pra TV, olhamos uma para a outra e gargalhamos.

Ô vidinha surreal...
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22 setembro 2006

Piada Pronta



Esse dossiê não prova nada, esse dossiê só prova que o Coringa é um filho da puta!

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20 setembro 2006

E o fim chegou nessa sexta...

Eu já tinha falado num post anterior sobre o fim da Woxy. Pois bem, eu tava ouvindo o final, claro. Confesso que foi estranho ouvir as despedidas, agradecimentos, as vozes embargadas das 3 figuras que sempre ocuparam meus dias no trabalho. Relatórios a fazer, e-mails pendentes, contratos e aditivos a redigir? Sem problema, ouvindo as músicas que eles tocavam eu nem ligava. Podiam me passar os trabalhos mais chatos e burocráticos do universo e ainda assim tava tudo bem.

Então vem o discurso de despedida do Mike Taylor, o cara que anunciou meu nome umas 3 vezes no ar por conta de pedidos atendidos de música. E isso confere uma ligação estranha, essa identificação com o cara que tocava o que eu gostava de ouvir. Mas ele não era o único, tinha a Barb e o Shiv também. Mas fugi do assunto, estava falando do discurso de despedida. E lá estava o Mike, de porta voz, agradecendo a todos pelos 2 últimos anos, falando do quanto foi bom trabalhar ali, uma rádio onde basicamente tocavam o que gostavam, sem pressão de grandes gravadoras, fugindo do lugar-comum das grandes estações. O slogan da Woxy é "WOXY.com, The Future of Rock and Roll". Então o Mike diz que agora o futuro somos nós e tal, mas tudo que vem na minha cabeça é: e agora, como eu vou conhecer aquelas bandas que ainda nem tem contrato mas sempre tiveram vez na Woxy?

Ele diz acreditar nos ouvintes, que não estão jogando a toalha, só estão nos passando o controle do futuro do Rock and Roll e meu lado mais cínico chega a temer a pieguice, bem, contando assim talvez soe piegas, falha minha não saber transmitir, mas não foi piegas. Nem de longe. Então ficou acertado, pouco depois das 18h aqui (17h lá) que tocariam mais três músicas e ao final delas a rádio entraria em silêncio. Antes das músicas não um adeus, um até breve. Bem, nunca se sabe, eles já encerraram suas atividades antes e voltaram. Bem, eu tenho me forçado a crer que mais uma volta é possível, pode acontecer.

As 3 músicas finais, depois do discurso todo, foram emblemáticas. Acquiesce do Oasis, Fight The Power do Public Enemy e Kick Out The Jams do MC5. Acquiesce tinha tudo a ver por causa daquela parte: "Because we need each other/We believe in one another". Fight The Power me soou como um chamado às armas, um apelo pra continuemos a ouvir o que gostamos sem nos curvar aos interesses comerciais das grandes rádios que tocam sempre as mesmas músicas dos mesmos artistas (artistas?). Kick Out The Jams nem precisa de explicação, fala por si. Então veio o desconfortável silêncio. Nada da Barb, do Shiv, do Mike. Nada de Lounge Acts. Nada.

As Lounge Acts (quando bandas tocam ao vivo no estúdio) ainda estão disponíveis pra download no site mas, segundo o Shiv, em breve vão sair de lá porque eles não têm como manter. Eu baixei tudo. Mais de 2GB de música e entrevistas.

Bem, não é a mesma coisa, mas é alguma coisa.
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18 setembro 2006

Da série: Musiquinhas fofas que merecem ser ouvidas no repeat.

Sundress - Ben Kweller

Everybody's trying to be the best
What about the girl with loneliness
I like your sundress
I like your sundress
What about the girl with loneliness
From the inside out
You're so beautiful
I want to hold you in my hand

I do everything you want me to
I do everything you want me to do

I want to start going on a morning walk
What about the days when we used to talk?
I don't need a smile from a mannequin
I just want to hold you in my hands

I do everything you want me to
I do everything you want me to
I do everything you want me to do

From the inside out
You've changed, girl
You know you have
Don't make a good thing bad
Just let me hold you in my hands

I do everything you want me to
I do everything you want me to do
I do everything everything everything
I do everything you want me to
I do everything you want me to do
Do do for you
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16 setembro 2006



No início do ano eu não consegui ver o Franz no Circo Voador porque os ingressos esgotaram em assustadores 3 dias. Os vi como show de abertura do U2 no Morumbi e foi um show bom, mas fraco. Franz Ferdinand não é banda pra tocar em estádio, grandes espaços que distanciam a banda do público. Esses mega eventos me passam uma impressão de impessoalidade, um ambiente esterilizado onde uma multidão se junta pra cantar os hits e endeusar uma banda. Nada contra mega eventos. Já assisti uma porrada deles. Aliás, meu primeiro show foi um desses mega eventos. Praça da Apoteose. Eu tinha uns 15 anos.

Mas o Franz...puta que pariu, o Franz mostra a que veio em espaços menores como o do Circo e da Fundição Progresso. O show da Fundição foi enlouquecedor (apesar do som deixar a desejar). De verdade. Decidi ir de última hora. Eram 15h quando peguei um taxi na porta do trabalho e corri pra Fundição. Às 15:30 tava de volta no trabalho. Liga daqui, liga dali, avisei pra uma amiga que ia. Eu tinha meio que desistido de ir no show por uma série de fatores e aí falei foda-se, se eu aprendi alguma coisa com o show dos Strokes no Cais do Porto é que you only live once. Foda-se que no dia seguinte eu ia ter que acordar cedo. Foda-se que eu ia gastar uma grana considerável com taxi. Foda-se que meus joelhos doíam. Foda-se tudo, o que importa é ver o Franz. E eu fui.

Pra contrastar com a tranqüilidade que foi conseguir o ingresso (eu vi uma das produtoras falando pra um cara que tinha liberado um último lote de 900 ingressos na Fundição), minha saída de casa foi enrolada. Perdi a hora e chamei um taxi. Saí de casa às 22:30, tinha 30 minutos pra chegar na Fundição. Entrei no carro e mandei logo pro motorista: moço, pra Lapa o mais rápido possível. E lá fomos nós a 120Km/h. Cheguei na fila de entrada exatamente às 23h. Por sorte o show atrasou uns 20 minutos. Entro na Fundição e a primeira pessoa que vejo é uma professora que tinha me dado prova aquela manhã. Cara, qual a probabilidade disso acontecer? Só sei que ela ganhou mais uns pontos comigo depois dessa. Agora a confusão, gritando no celular pra achar minha amiga que já tava lá dentro. Depois de circular um pouco a encontrei. E a partir daí nada mais importava, só o Franz no palco.

Minhas fotos ficaram uma merda e fora de foco, but anyway. Pulei horres, esqueci que meus joelhos doíam. Esqueci até que tinha joelhos e articulações. Aliás, só fui lembrar disso quando cheguei em casa, mancando, por volta de 2:30 da manhã. Mas o show foi foda. Valeu cada segundo que estive lá. E me poupem de começar aqui um discurso efusivo sobre o setlist, Nick - O homem-aranha, a bateria de Outsiders ou o encerramento com This Fire. Eu não vou conseguir passar minhas impressões do show pro papel sem usar trocentos palavrões e clichês. Apenas acreditem quando falo que o show foi muito, muito, muito, muito, MUITO foda.

E uma rodada de links pra galera!!!

Nick homem-aranha
Happy Birthday
This Boy
Do You Want To
Dark of The Matinee
I'm Your Vilain
Crítica do show

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10 setembro 2006

Você sabe definitivamente que não poderia ser normal, nem se assim o quisesse, quando o seguinte diálogo se dá.

- Que é isso? Comprou papinha de neném pra doar junto com o leite em pó?
- Não, é que tinha aquela promoção que com mais 1 centavo você leva outro produto, aí eu lembrei que quando vocês eram pequenas adoravam isso. Só não lembro agora se era essa de maçã ou de ameixa.
- Ah tá...

Sim, vocês não leram errado. Ela tem filhas adultas e comprou papinha nestlé de maçã pensando em nós. Definitivamente minha mãe é surreal...
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Descoberta do dia: How it should have ended



Porque o YouTube é genial.
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05 setembro 2006

Bad Bad News

Eu sou absolutamente passional com as coisas que gosto e que não gosto. Então alguns anos atrás eu decidi parar de ouvir rádio porque se não tocam o que eu gosto, então não ouço nenhuma estação. Aí o tempo passa e você descobre por um amigo uma rádio online que toca tudo que você gosta e ainda te apresenta várias novidades. E foi assim que conheci Staggering Statistics, Say Hi To Your Mom, Silversun Pickups, The Pippettes, Boy Kill Boy, Heartless Bastards, Apollo Up!, Dirty on Purpose e mais um monte de bandas. Troquei uns e-mails com um dos DJs da rádio, cara legal o Mike Taylor.

Numa manhã fria e cinzenta você entra no site da rádio e descobre que eles vão terminar as transmissões no dia 15 de setembro porque não conseguem mais se manter. E isso soa quase como o fim daquela banda muito foda que você adora.

E é isso, dia 15 de setembro chega ao fim a WOXY. A versão online da rádio 97X, que existia de forma convencional até terminar também. Eu e milhares de futuros órfãos agora torcemos por um milagre até o dia 15. Ou então que seja só mais um hiato nessa história, como o que aconteceu em 2004. E agora, o que ouvirei enquanto trabalho?

Enfim...
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