13 março 2009

Aventuras corporativas e sentimentalismos cotidianos

Então teve a viagem para integração e treinamento que eu falei antes. E só descobrimos o lugar ao chegar. Agora imagina ficar mais de 2h num ônibus sem saber onde você vai parar...pois é.

O lugar era realmente lindo, mas logo na primeira noite, de surpresa, arrumaram um Capitão Nascimento genérico. Uniforme militar, rosto pintado e etc. Fomos divididos em 3 equipes, apagaram todas as luzes do hotel, nos deram 4 lanternas, um mapa e mandaram que nos virássemos pra achar o Ponto X. Quem pensou em gincana corporativa acertou.

Eu nunca imaginei que ia me ver em posição de sentido gritando "sim, senhor" e "não, senhor", mas enfim. Aconteceu. Pior foi quando eu me distraí e só respondi "sim" e o cara perguntou "sim, o quê?" e eu, já irritada com o faz de conta, engrossei a voz e gritei o mais alto que pude na hora olhando pra cara dele "SIM, SENHOR!". Enfim. O que importa é que no fim das contas a minha equipe ganhou e eu sempre gosto de ganhar.

Eu podia falar muitas coisas sobre a viagem, mas é melhor não entrar em detalhes. No fim das contas foi bem divertido, embora cansativo. Mas pra ilustrar parte do que aconteceu, vou jogar umas palavras soltas aqui. Absolut Vanilla. Piscina às 4 da manhã. iPod com caixinhas de som. Ressaca. Queimação de filme. Revelações na madrugada. Fotos comprometedoras. Piadas internas. Acho que dormimos no máximo 6h nas duas noites que passamos lá.

Mudando um pouco de assunto, o comentário do Victor no último post me fez repensar uma questão que eu tinha deixado pra lá, meu pseudônimo. Nunca fui imaginativa pra essas coisas. Enfim, preciso de um pseudônimo novo porque ando incomodada com o "C.". Até porque tem uma porrada de gente que usa isso. Difícil vai ser pensar em algo. Aceito sugestões.

Uma coisa que eu tenho notado com o passar do tempo é que meu estoicismo tem diminuído. Tenho até me permitido dar algumas demonstrações de afeto, vejam vocês. Até abraço, olha que revolucionário! Inclusive um amigo do trabalho! Daí que essa semana teve aniversário de uma amiga e lá fui eu fantasiada de gente séria. Pro samba. E no final quando ia embora ela me agradeceu a presença e quase se desculpou pela trilha sonora do lugar. Achei simpático, mas não era realmente necessário. Voltei pra casa pensando no taxi o que ela havia dito e também o que andei ouvindo de outras pessoas nos últimos dias. Para os outros não respondi ainda, ou respondi mas não de forma tão direta. Mas mandei um SMS pra ela: "O lugar nunca importa, mocinha. As pessoas sim". E eu acredito nisso.

Já me meti um lugares muito mais nada a ver comigo por gostar de quem tinha chamado. Já encarei situações que muita gente daria um braço pra ver em nome da amizade que me unia àquelas pessoas. Já me meti numa casa com samba pra gringo e ambiente buatchy lamentável só pra agradar outrem. Eu não me importo. Até abstraio o lugar em que estou, pra falar a verdade.

Agora chega que eu tenho um monte de coisas a resolver ainda.
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