07 fevereiro 2009

Work Work Work, Pub, Club, Sleep

No mundo corporativo há o mito da sexta-feira. É aquele dia onde a galërë vai trabalhar em trajes informais (adoro!) e a rotina de trabalho tende a ser mais devagar, aquela coisa meio fim de festa. De tempos em tempos a gente se fode e encara uma sexta from hell. Ontem foi uma dessas.

Meu dia começou com cobranças burocráticas, 39 e-mails pendentes, documentos a redigir, consultas de outras áreas da empresa e uma reunião com um fodão do Direito nacional. Aliás, um não, dois. Daquele tipo que edita livro e é citado por meio mundo em petições Brasil afora. E isso é legal pra caralho. Porque o meu volume de trabalho é insano, mas ao mesmo tempo eu tenho contato com as bancas mais respeitadas desse país. Final de reunião, aquele ritual do aperto de mãos. Eu, businesslike, no aperto de mão firme (não forte) enquanto olho nos olhos. Ainda acho que as pessoas se assustam com o fato de eu sempre olhar nos olhos.

Ando muito, muito workaholic. Mas me divirto também com um grupo com quem faço piadas internas. Tipo quando precisamos endurecer o discurso com alguém e pra isso precisamos encarnar uma persona mais fria e objetiva. Toda vez que preciso dar umas chamadas eu aviso que vai rolar um "rise, Lord Vader". Ultimamente a gente troca e-mail só falando "Riiiiiiiiiise". É o suficiente, nos entendemos.

A verdade é que eu ando cansada pra caralho, mas to bem feliz comigo. Me sinto bem mais segura das coisas, das opiniões que emito, das atitudes que tomo. E isso vale pro trabalho e também pra fora dele.

Nos comentários do último post falaram em internet memes. Adoro! Lolspeak, tiopês, all your base are belong to us, Rick Roll, etc, etc, etc. Então, num momento cantinho do leitor, lá vou eu embarcar no meme das 6 coisas que a gente tem que falar da gente.

1) Tenho uma cicatriz na mão direita que parece a logomarca da Nike.
2) Com uns 9 anos eu menti sobre algo. Repeti a mentira tantas vezes que acabei esquecendo que era mentira. E me ferrei no colégio por causa disso.
3) Me faço de blasé 90% do tempo mas na verdade me importo com um monte de coisas e de pessoas que nem desconfiam o quanto me são importantes.
4) Eu costumava rasgar etiquetas com meu nome e endereço na horizontal e pela metade do texto pra não permitir identificação e jogava fora em lixeiras diferentes.
5) Vivo na paranóia de achar que as pessoas no fundo me acham um saco apesar de todas as indicações em contrário e tenho surtos de sensação de inadequação.
6) Sou absurdamente curiosa sobre tudo. Tento saciar a curiosidade fazendo uma infinidade de coisas. Desde queimar uma toalha aos 10 pra ver como o fogo consome as coisas até foder com a cabeça alheia em jogos psicológicos aos 23.

Bem, é isso. Estapafúrdio o suficiente? Lembrei de mais um monte de coisas, mas é melhor não cavar tão fundo assim. =P
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