31 janeiro 2009

Sessão digressão

Tenho a impressão de que a maior parte das pessoas que tem TV por assinatura não liga a mínima pra revista de programação. Ainda mais agora com todas as facilidades do mundo digital. Você programa com o controle remoto o que quer ver e o canal muda pro programa que você programou pra que você o assista. É prático e simples. O defeito é que você não consegue ter uma visão mensal da coisa, dá pra ver um intervalo de uns 3 dias no máximo.

Daí que todo final de mês, quando chega aqui em casa a revista de programação do mês posterior, eu criei um hábito ridículo de passar pela listagem das sinopses de A a Z de todos os filmes programados pra passar naquele mês. E anotar o que me interessa, claro. O primeiro mês que eu fiz isso foi esse mês de janeiro. Chegou a revista, marquei à caneta o que queria e tudo era lindo. A não ser por um erro primário: eu não anotei em algum lugar os dias e horários de exibição. Stupid Girl. O que aconteceu foi que eu perdi parte do que eu queria ver. A outra parte, bem, comecei a programar o gravador como se não houvesse amanhã.

Passei a gravar uns 3 filmes por dia. Documentário principalmente. MEUS documentários. O que basicamente significa que ao mesmo tempo que eu assisto um sobre como o regime nazista provocou mudanças no idioma alemão para disseminar o anti-semitismo (Idiomas Não Mentem), assisto também um sobre a indústria do vídeo game e o cinema (Hollywood Goes Gaming) e outro sobre vampiros no cinema (Bloodsucking Cinema). Ou seja, não tem muita lógica.

Então quando eu devia estar estudando alguma coisa já que isso é uma das coisas que me propus a fazer em 2009, estudar com alguma seriedade agora que a faculdade não mais me obriga a isso, me vejo cercada por uma série de filmes e documentários que gravei ao longo de janeiro. Isso sem contar os episódios de CSI NY que eu gravei há séculos e só ocupam espaço no HD do aparelho. Some-se nessa conta os episódios de Heroes que eu baixei e ainda não assisti.

Como diria o informercial na TV, "mas não é só isso!". Ainda tenho uns 4 livros parados na minha lista de leituras. Um deles é sobre análise forense. Balística e etc. Enfim, como a ciência ajudou a resolver alguns crimes famosos. Dentre eles o caso Sacco & Vanzetti. O Zodíaco que é bom nada, mas sou partidária de que o assassino era o Arthur Leigh Allen. E eu já pensava assim muito antes do filme, que fique bem claro.

[parênteses]Fugindo um pouco do assunto, isso é algo que me emputece. Quando um assunto que eu acompanho há anos de repente vira modinha. Foi assim com a questão da Linhagem Sagrada que o maldito Dan Brown transformou em modinha com o Código Da Vinci. O mesmo aconteceu com o Zodíaco. Ninguém conhecia até que fizeram um filme com o Jake Gylenhaal (é assim que se escreve o nome dele? Whatever!). Me emputece porque da noite pro dia aparecem mil especialistas de fundo de quintal no assunto e parece que eu to nessa só porque vi um filme. O único filme que me influenciou a buscar maiores informações sobre alguma coisa, há quase 10 anos, foi o documentário Paradise Lost. [/parênteses]

[parênteses 2]Falar em parênteses me faz lembrar de Parentheses do The Blow. Musiquinha com climão oldies, palminhas e o refrão and when you're holding me we make a pair of parethenses there's plenty space to encase whatever weird way my mind goes, I know I'll be safe in these arms. [/parênteses 2]

Essa semana levei o tal item de memorabilia Star Wars pro trabalho. Fica na minha mesa fazendo companhia e quebrando o clima de seriedade corporativa. Cada um com as suas idiossincrasias, pra fazer uma piada interna.

Pra fechar, BBB. Sim, confesso que adoro o zoológico humano. Já gostei mais de assistir, ficava acompanhando e tal. Hoje em dia gosto mais de ler os blogs que cobrem o programa do que assistí-lo. Um bom BBB pra mim tem que ter bebedeira e libertinagem senão não tem graça. Acho que é por isso que sinto tanta falta de alguém como a Fani no atual elenco. Gosto de ver o circo pegar fogo. Foda é aturar a véia mala. Quando ela foi pro paredão começou a gritar "eu vou ver minha famííííília, que gostooooooooso" com uma voz esganiçada que irritou horrores. Até que eu percebi alguma similaridade com um personagem. Pode ser coisa da minha cabeça, mas a véia fala que nem o Whatahell Emo!

Enfim, chega. Tenho ainda uns filmes pra ver.
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