29 dezembro 2008

Life is just a ride

Eu não sei quantos de vocês conhecem o Bill Hicks. Era um comediante americano que morreu em 94 aos 32 anos de câncer. Eu o conheci por causa de um álbum do Tool. No folheto do CD vinha a foto do cara com a inscrição "another dead hero". Óbvio, fiquei curiosa. E lá fui eu pra internet e etc. Mas só no mundo pós-You Tube eu realmente consegui acesso ao material do cara. Porque uma coisa é você ouvir um CD de humor, outra é você ver a performance de stand-up comedy do cara.

Ele é rude, grosseiro, desbocado e politicamente incorreto. Enfim, tem tudo pra agradar só um pequeno grupo de pessoas. Ao longo da carreira ele enfrentou críticas de bastante gente, principalmente grupos religiosos. Mas o que realmente chama atenção foi que ele foi censurado no programa do David Letterman por acharem o material muito polêmico. Ele mostrou o material previamente e ele foi aprovado duas vezes, após isso ele gravou o quadro com a platéia. Essa gravação então não foi ar e o Bill Hicks publicou um desabafo de 39 páginas sobre o ocorrido. Depois o Letterman reconheceu a besteira feita e etc, mas quem se importa? O interessante no Bill Hicks é que o negócio dele não era fazer polêmica vazia ou agressão gratuita, há um enorme senso crítico ali. Há lógica.

Pelos últimos dias tenho traçado paralelos entre o encerramento do show Revelations do Bill Hicks e o filme do Richard Linklater Waking Life. Porque tanto no filme quanto no show há a menção a inconsciente coletivo e etc. O encerramento do show Revelations é bastante interessante. O vídeo tá mal traduzido, mas era isso ou colocar só o vídeo original e vocês que se virassem pra entender.



Enfim.

Enquanto isso no trabalho resolvem dizer que eu sou parecisa com a Mallu Magalhães. Como fas//// Então tá né, if you don't know where I am, I'll be tchubirubing.
|