18 setembro 2008

Business as usual

Nossa história começa no final de uma manhã fria na muy leal e heróica São Sebastião do Rio de Janeiro. Estava eu quietinha na minha estação de trabalho fazendo malabarismo com os meus 40 e-mails pendentes, 2 perícias e um relatório, quando toca o meu telefone. Ato contínuo, me mandam mais um e-mail com um contratinho pra ser revisado. Pro mesmo dia. Enfim, o de sempre. Analiso o contrato e devolvo com as minhas revisões achando que a história acaba ali. Volto pra casa inocente achando que no dia seguinte só vou ter que brincar de malabarismo com os e-mails, as perícias e o relatório.

No dia seguinte, final da manhã toca meu telefone. Querem que eu analise outro documento. Ok, sem problema. Dessa vez a coisa complica porque não tem jeito dele ser validado pelo jurídico. Aí eu recebo ligações tensas de pessoas falando "nós vamos perder um negócio de R$XX milhões!!!".

No fim do dia nada fica resolvido, mas o chefe e eu concordamos. E eu respiro aliviada por não ter concordado com uma cagada capaz de gerar demissões múltiplas.

O resultado de tudo? Eu to com uma puta dor de cabeça. E nem é no sentido figurado. Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos, mas uma coisa eu garanto. No dia de hoje algumas pessoas devem ter sentido vontade de comer meu fígado com um bom chianti. Hannibal Lechter style.
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