02 outubro 2008

Da arte de falar nerdices em lugares inapropriados

Estou eu sentada esperando minha audiência e começo a conversar com outro advogado. Conversa vai, conversa vem, começo a falar de Heroes. E lá estou eu, num ambiente sério, falando de Peter Petrelli, Sylar e etc.

Passa mais um tempo, ainda esperando sermos chamados pra audiência pra poder liberar meu lado Kevin Lomax, ele começa a falar de música. Me pergunta do Tim Festival e eu digo que esse ano não tem ninguém realmente desconhecido, que todo mundo é famosinho. Ele ri porque não conhece nenhuma banda. E então o seguinte diálogo acontece:

- Mas como você descobre essas bandas?
- Eu trabalho com fones de ouvido né? Fico escutando uma rádio de Ohio e anoto o que gosto pra baixar depois.
- Ah tá...mas...Ohio?
- Pois é...

E como se isso não fosse o suficiente pra me marcar como a advogada doidinha, eu continuo. De repente me dou conta que estou num ambiente super sério, cercada de figurões e conversando sobre Borat.

Mas isso é tudo? Óbvio que não! Não satisfeita ainda faço mais um comentário infame sobre algumas pessoas do trabalho que são obrigadas a usar uniforme. Acontece que eu cismei que parecem saídos dos Jetsons. E agora toda vez que vejo um eu falo em Jetsons. Qualquer dia pergunto pra um deles sobre o Astro.

Bizarrice bônus da semana:

Pego em pleno Jurídico uma galera espeeeeeerta que resolveu entrar num esquema de pirâmide. Pior, me convidaram pra entrar. Eu ri e respondi "não, brigada. Eu não sou do Egito, esse negócio de pirâmide não é comigo". Só quero ver a cara dos espertões mês que vem...

Eu me fodo no trabalho, fato. Mas não posso negar que me divirto.
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