13 fevereiro 2007

Silverchair



To voltando ao vício de Silverchair, ouvindo Straight Lines, música que virá no 5º álbum da banda, Young Modern. Sim, eu sou fã de Silverchair. Muito fã. Tipo, o meu Diorama (4º álbum) é o CD exclusivo do mercado australiano. Tem videozinho, capa externa, cartãozinho com uma foto da banda e ainda veio um poster. Eu o tinha em mãos um mês antes do lançamento oficial no Brasil. Também comprei da Austrália o DVD/CD quádruplo (!) Live from Faraway Stables. E o meu é a embalagem especial também, que abre inteira e ainda vem um livreto com fotos. Provavelmente Vou comprar Young Modern no mesmo esquema.

Isso me lembra a primeira vez que ouvi Silverchair. Hum, já se passaram 10 anos, quase 11. Tava no carro, e tocou Tomorrow no rádio. Achei que era uma música nova do Pearl Jam. Aí ouvi Frogstomp inteiro. Bem rock de Seattle mesmo. Depois veio Freakshow, com cítaras e demais experimentalidades. Eu comprei (bem, compraram pra mim em SP) a versão importada e ouvi horrores. Os dias de Seattle tinham chegado ao fim. Tempos depois veio Neon Ballroom com o épico Emotion Sickness (David - Shine brilhante- Helfgott no piano) e o maior erro de interpretação de uma música do Silverchair: Miss You Love. Virou tema romântico de Malhação e milhares (milhões?) de adolescentes ridículos acharam que era uma música bonitinha sobre amor. Na verdade Miss You Love é sobre a incapacidade de amar. Mas deixa quieto. Passa mais um tempo, boatos de rompimento, artrite reativa do Daniel Johns, casamento com a Natalie Imbruglia. É a era Diorama.

Bem, o 4º álbum jogou a banda no ostracismo. Porque a cada disco o Silverchair vinha diferente e os insípidos adolescentes (é só ver em qualquer comunidade da banda no Orkut) cismam que a única fase que presta é a fase mais pesada, a dupla Frogstomp-Freakshow. Diorama só tinha duas músicas com uma pegada mais Freakshow (One Way Mule e The Lever). O resto era mais elaborado, digamos assim. Agora to eu aqui esperando Young Modern.

O engraçado de bandas favoritas é que você pode ficar um tempão sem ouvir, mas quando escuta novamente é como se você nunca tivesse parado de ouví-la por um tempo. É como reencontrar um amigo e achar que nunca estiveram afastados. E agora acabo de lembrar que 10, quase 11 anos atrás eu era uma adolescente na Praça da Apoteose esperando o Silverchair tocar. E o tempo passa rápido demais.

Viu como eu não sou indie? =)
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