Meu último medo: virar indie. To eu conversando com um amigo e ele me chama de indie. Como assim? ELE é indie. Ele que é o viciado em Modest Mouse e coloca Rilo Kiley num pedestal. Ele que produziu clipe de bandinha indie, ele que vai pra balada indie. Mas ele diz que ele tá no quarto escalão indie e eu no terceiro. Humpf, sei...
Então as coisas começam assim. Começo a gostar de bandas desconhecidas. Minha irmã anda numa fase british e quando me vê falar das minhas bandinhas fala "you're so posh. Porque posh é um nível abaixo de snobbish e snobbish é forte demais". Sério, ela chega a revirar os olhos quando eu falo que não sabia que Lily Allen tava tocando no rádio porque a única rádio que eu escuto é uma radio online de indie rock de Cincinnati. Veja bem, eu gosto de indie rock mas isso não me torna indie. Aí fui eu nesse site e coloquei outras músicas da Lily Allen pra tocar. Pra mostrar que ela era mais que Smile. Depois coloquei Better da Regina Spektor, New Slang do Shins e fechei com I'll Follow You Into The Dark do Death Cab For Cutie. Isso foi ontem de manhã. Ela dormiu. Frustração total.
Medo de mim. Outro dia, na volta do trabalho, me peguei dentro de uma loja da Adidas. Não, eu não queria o Adidas Star, eu queria o SL-72 verde e amarelo, mas só tinha um número acima do meu. No meu número só tinha o azul (cá entre nós ainda essa semana devo voltar lá e comprar o azul). E as coisas começam assim, você escuta bandas desconhecidas, começa a consumir produtos Adidas e viaja atrás de bandas. Até com os meus óculos implicam, só porque a armação é escura e retangular. Querem que eu use lente, mas eu adoro meus óculos (vi ontem uma armação fumê grossinha da Dolce e Gabbana que falou rapidamente ao meu lado consumista).
E aí que fudeu pro meu lado né? Já to vendo o dia que vou ter que passar num concurso público pra sustentar meu vício. Imagina o desgosto da minha mãe ao me encontrar agarrada em uns agasalhos Adidas repetindo num transe "é pra consumo próprio!!!". E você, srta., nada de me sacanear que tua biografia te condena também! hehehehe
Enfim, mes amis, esse é o "drama" de alguém que será arrastada pro underground de SP pelo amigo e com a simples menção à Funhouse foi chamada de arroz de festa. Logo eu. Humpf. Mas o maior medo de virar indie é o velho lema que indie não pega ninguém. Aí é crueldade demais...hehehehe
Ah, ganhei videozinho dela. Adorei! Tem até imagem da Kathy Bates em Misery!!! Mas o mais surpreendente de tudo foi ver que ela achou legal que eu tenha ganhado. Até porque eu sempre achei que ela não ia muito com a minha cara. Sabe como é, essas coisas de me chamar de reacionária, extrema direita, etc hehehehehe. Enfim, grata surpresa.
p.s: Sobre aquilo da mesa 217, quando nos sentamos à mesa eu fiz aquela voz rouca do Danny do Iluminado do Kubrick e fiquei falando "redrum, redrum!!!". E ri. Óbvio que minha irmã me chamou de retardada...hehehehehehe. Ah, gente, não resisti. E nem falei alto...
Então as coisas começam assim. Começo a gostar de bandas desconhecidas. Minha irmã anda numa fase british e quando me vê falar das minhas bandinhas fala "you're so posh. Porque posh é um nível abaixo de snobbish e snobbish é forte demais". Sério, ela chega a revirar os olhos quando eu falo que não sabia que Lily Allen tava tocando no rádio porque a única rádio que eu escuto é uma radio online de indie rock de Cincinnati. Veja bem, eu gosto de indie rock mas isso não me torna indie. Aí fui eu nesse site e coloquei outras músicas da Lily Allen pra tocar. Pra mostrar que ela era mais que Smile. Depois coloquei Better da Regina Spektor, New Slang do Shins e fechei com I'll Follow You Into The Dark do Death Cab For Cutie. Isso foi ontem de manhã. Ela dormiu. Frustração total.
Medo de mim. Outro dia, na volta do trabalho, me peguei dentro de uma loja da Adidas. Não, eu não queria o Adidas Star, eu queria o SL-72 verde e amarelo, mas só tinha um número acima do meu. No meu número só tinha o azul (cá entre nós ainda essa semana devo voltar lá e comprar o azul). E as coisas começam assim, você escuta bandas desconhecidas, começa a consumir produtos Adidas e viaja atrás de bandas. Até com os meus óculos implicam, só porque a armação é escura e retangular. Querem que eu use lente, mas eu adoro meus óculos (vi ontem uma armação fumê grossinha da Dolce e Gabbana que falou rapidamente ao meu lado consumista).
E aí que fudeu pro meu lado né? Já to vendo o dia que vou ter que passar num concurso público pra sustentar meu vício. Imagina o desgosto da minha mãe ao me encontrar agarrada em uns agasalhos Adidas repetindo num transe "é pra consumo próprio!!!". E você, srta., nada de me sacanear que tua biografia te condena também! hehehehe
Enfim, mes amis, esse é o "drama" de alguém que será arrastada pro underground de SP pelo amigo e com a simples menção à Funhouse foi chamada de arroz de festa. Logo eu. Humpf. Mas o maior medo de virar indie é o velho lema que indie não pega ninguém. Aí é crueldade demais...hehehehe
Ah, ganhei videozinho dela. Adorei! Tem até imagem da Kathy Bates em Misery!!! Mas o mais surpreendente de tudo foi ver que ela achou legal que eu tenha ganhado. Até porque eu sempre achei que ela não ia muito com a minha cara. Sabe como é, essas coisas de me chamar de reacionária, extrema direita, etc hehehehehe. Enfim, grata surpresa.
p.s: Sobre aquilo da mesa 217, quando nos sentamos à mesa eu fiz aquela voz rouca do Danny do Iluminado do Kubrick e fiquei falando "redrum, redrum!!!". E ri. Óbvio que minha irmã me chamou de retardada...hehehehehehe. Ah, gente, não resisti. E nem falei alto...
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