20 julho 2006

Ok, então acordei com uma sensação estranha. O que se há de fazer? Na verdade, não é que eu tenha acordado estranha, longe disso. Estranho mesmo foi o sonho, ou mesmo sonhar. E lá estavamos nós. Eu mandava um e-mail seco, como me é peculiar. Queria te ver mas a decisão era sua, então banquei a blasé.

De repente nos vejo num café conversando. E você nem tinha chegado lá pelo meu e-mail. Tinha descoberto que eu tava por perto por contatos franco-lusitanos, por mais estapafúrdio que isso soe, e eu sei que é bem estranho (essa prova de francês deve estar me enlouquecendo). Conversamos um pouco mais e nos vejo numa garagem, entrando no carro. Vá entender, você dirige e eu fico no banco de trás. Depois passo para o banco da frente e ele tem umas barras, é uma estrutura que prende. E eu lá, com uma barra de ferro prendendo minhas pernas como naquele brinquedo de parque de diversões, o Barco Viking. Tem um segurança careca e mal encarado na garagem e um pastor alemão no portão. E o portão, é daqueles de depósito. Alguém tem que levantá-lo para abrir.

O problema disso tudo é que me força a pensar em coisas que eu não quero. O problema é lembrar do passado e não saber se eu sinto falta de você ou de mim mesma. E eu aqui ouvindo Smashing Pumpkins, 1979. Você sempre ouviu mais Smashing Pumpkins que eu. A ironia disso é que essa banda foi um dos fatores que nos aproximou quando nos conhecemos. Mas isso foi em um plano de existência anterior. Porque parece isso mesmo, que nos conhecemos em outra vida, outro tempo, não agora. Hoje somos completos estranhos.

Alguém aí entende alguma coisa de interpretação de sonhos?
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