12 março 2007

Eu to ficando com fama de furona. Perdendo minha credibilidade mesmo. No fim de semana passado eu ainda tava meio me recuperando e etc então tudo bem. Mas esse fim de semana...putz, frustração total de não ter saído no sábado. Sim, frustração boba, pequena, mundana mesmo. Mas quem disse que eu tenho que carregar todas as questões relevantes do mundo na cabeça? A questão é que acabei não saindo porque na hora faltou companhia. Planos nem sempre batem, normal. O pior de tudo é ainda levar "bronca" (e eu odeio broncas ou que me chamem a atenção por qualquer motivo que seja). Porque eu disse que ia né? E minha credibilidade indo pro ralo. Logo eu que tenho um orgulho bobo dela. Aquelas palhaçadas de back up words with action. Eu cumpro o que me comprometo a fazer. Lavagem cerebral na infância entende? Pois é.

- Oi
- Oi
- :(
- Pois é :(
- Creia-me, fiquei frustrada de não ter ido ontem...
- Creio não :( . Era só ter ido comigo

Ah, e foi só não ir que descubro que tocaram Slow Hands, uma das minhas músicas favoritas do Interpol. Não bastasse isso ainda teve Maxïmo Park, Kubichek!, Muse, etc. Alguém tem um veneninho básico por aí? Tá bom, parei com o drama. Mas era Slow Hands!!! Ok, ok, agora acabou o drama mesmo.

Como piadinhas auto-depreciativas são o meu forte, mais uma rodada de diálogos surreais pra galera. Esse rendeu uma pérola que vai acabar virando piada interna: amigos imaginários.

- Eu ando numa fase The Cinematics. Sabia que se vc googlar a banda nem acha as letras das músicas? Eu to chocada...
- Babe, só vc mesmo pra batizar de fase sua onda de ouvir uma banda que nem existe direito, on the first place. Tipo amigo imaginário.

Logo eu que nunca tive amigos imaginários...mas conheço uma pessoa que tinha. Aliás, isso sim é surreal. Conheço alguém que tinha uma amiga imaginária chamada Cristiane. Até aí nada. O problema era a, hum, como dizer, expressão física da amiga imaginária. Porque não bastava ser imaginária, tinha que ter algo de físico pra apontar e dizer que aquela era a Cristiane. Uma boneca? Não, boneca é para os fracos. Cristiane era uma lixeirinha de papéis. Aliás, as bonecas dessa figura em questão (a que inventou a Cristiane) eram uma coisa. Sabe aquelas bonecas imensas? Pois é, aquilo ali era pavoroso. Boneca grande gives me the creeps. Penso logo naqueles filmes de terror trash onde bonecas grandes assim ganham vida e saem matando na madrugada. Mas isso é outra história.

Ah, só pra não perder a viagem, escutem o álbum Friendly Fire do Sean Lennon. Muito gostosinho de ouvir.
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