10 agosto 2006

Where do I start, where do I begin? é o que tenho me perguntado. Porque tenho pensado demais sobre a minha identidade.

E o que me torna o que eu sou? São os livros que eu gosto, as bandas que eu ouço, os filmes que vejo, as pessoas com quem me relaciono? E se eu dissesse que de repente um fator de identificação fosse removido. Assim, num puxão, como um band-aid. Seria atordoante, não? Pois é assim que me sinto agora, atordoada. And I'm still trying to get closer to who I am.

Agora tenho uma decisão a tomar, um caminho a escolher. Escolhas solitárias nunca me fizeram bem. Escolhas com razões afetivas muito menos. Tem uma frase que sempre repito mentalmente como se fizesse parte do roteiro de filme B da minha vida (ou comédia de erros, não sei ainda): Every emotional choice you've ever made in your life was wrong. Volto a pensar nas opções, na escolha que tenho que fazer, e me vem à cabeça uma simples pergunta, are you on my side? A resposta não cabe a mim. Cabe a várias pessoas.

Só sei de uma coisa. Odeio despedidas...
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